quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Mensagem de Natal!

"É Natal! Tempo de dar e receber! Tempo de agradecer o que se tem e de valorizar pequenos gestos! Tempo de realizar! Tempo de fazer pequenos gestos que podem ser transformados em grandes ações!
Tempo de orar, amar, doar, sentir, emocionar, abrir o coração e deixar entrar e sair sentimentos bons, aflorar o que há de melhor em nós.
Jesus nasceu!
Tenha um Feliz Natal!"

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Aborto Delituoso

"Comovemo-nos, habitualmente, diante das grandes tragédias que agitam a opinião.
Homicídios que convulsionam a imprensa e mobilizam largas equipes policiais...
Furtos espetaculares que inspiram vastas medidas de vigilância...
Assassínios, conflitos, ludíbrios e assaltos de todo tipo criam a guerra de nervos, em toda parte; e, para coibir semelhantes fecundações de ignorância e delinqüência, erguem-se cárceres e fundem-se algemas, organiza-se o trabalho forçado e em algumas nações a própria lapidação de infelizes é praticada na rua, sem qualquer laivo de compaixão.
Todavia, um crime existe mais doloroso, pela volúpia de crueldade com que é praticado, no silêncio do santuário doméstico ou no regaço da natureza.
Crime estarrecedor, porque a vítima não tem voz para suplicar piedade e nem braços robustos com que se confie aos movimentos da reação.
Referimo-nos ao aborto delituoso, em que pais inconscientes determinam a morte dos próprios filhos, asfixiando-lhes a existência, antes que possam sorrir para a bênção da luz.
Homens da Terra, e sobretudo vós, corações maternos chamados exaltação do amor e da vida, abstende-vos de semelhante ação que vos desequilibra a alma e estenebrece o caminho!
Fugi do satânico propósito de sufocar os rebentos do próprio seio, porque os anjos tenros que rechaçais são os mensageiros da Providência, assomantes no lar em vosso próprio socorro, e, se não há legislação humana que vos assinale a torpitude do infanticídio, nos recintos familiares ou na sombra da noite, os olhos divinos de Nosso Pai vos contemplam do Céu, chamando-vos, em silêncio, às provas do reajuste, a fim de que se vos expurgue da consciência a falta indesculpável que perpetrastes."
Autor: Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier


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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Síndrome de Down

VisualizarÉ uma anomalia cromossômica causada por um acidente genético, passível de ocorrer com qualquer casal, indiferente de raça, cultura, nível social... e em qualquer idade, apesar de aumentar as probabilidades à medida que aumenta a idade materna.
Cada célula do corpo humano tem 46 cromossomos, ou seja, 23 pares de cromossomos, onde estão guardados nossas características físicas, intelectuais e até emocionais. Na síndrome de Down ocorre um acidente genético, fazendo com que o par de cromos
somos 21 tenha um cromossomo a mais, sendo três no lugar de dois. Por isto esta síndrome também é conhecida como trissomia 21. Esta diferença genética pode aumentar a produção de algumas proteínas que participam da transmissão sináptica, provocando uma construção diferente no cérebro, no período de formação do bebê, podendo ser esta a razão dos déficits intelectuais.
Os bebês que nascem com a síndrome de Down, em geral, nascem menores e mais leves do que os outros, tendem a ser mais bochechudos pela hipotonia muscular e tem olhos amendoados com excesso de pele no canto interno dos olhos. Os braço
s e pernas geralmente são mais curtos, as orelhas um pouco mais baixas e o nariz pequeno. As mãos são menores com uma prega única que atravessa a palma e o dedo mínimo ligeiramente curvo. Nos pés há uma grande distância entre o primeiro e o segundo dedo, a íris freqüentemente apresenta pequenas manchas brancas, a moleira pode ser maior e demorar mais para fechar , o conduto auditivo com freqüência é mais estreito e a boca pequena e geralmente aberta, pois a língua mantém-se projetada para fora pela pouca força muscular. Alguns destes sinais clínicos se acentuam com o tempo, e algumas crianças, mesmo não tendo a síndrome podem apresentar alguns destes sinais. A presença de maior ou menor número de sinais não está ligado ao grau de deficiência, e mesmo com várias características físicas, os bebês também tem a herança genética dos pais, se parecendo mais com um ou com outro.
A confirmação da presença da síndrome se dá pelo exame de cariótipo e não existem graus de síndrome de Down, existem tipos, sendo a mais comum a trissomia livre, em 92% dos casos, quando a constituição genética destes indivíduos é caracterizada pela presença de um cromossomo a mais em cada uma das células; o mosaicismo, outro tipo da síndrome, presente em 2 a 4 % dos casos, onde o cromossomo 21 extra não está presente em todas as células e a translocação, terceiro tipo, ocorre em 3 a 4 % dos casos, quando o material genético a mais se desloca para algum outro cromossomo, em geral o 14. No caso da translocação, pode estar associado à herança genética, ou seja, um terço dos pais, neste
caso, é portador, mesmo não apresentando nenhuma característica física ou mental.
Em 50 % dos casos, as mulheres com síndrome de Down podem ter filhos normais e 50% podem ter filhos com a síndrome. E os homens com síndrome de Down, tem dificuldades para ter filhos, pois o corpo fabrica pouco esperma. O desenvolvimento não é sempre igual, o que os diferencia são fatores como: complicações graves associadas à síndrome, o amor e a aceitação por parte dos pais e familiares, a forma de estabelecer limites, a estimulação adequada desde cedo.

O desenvolvimento da criança com síndrome de Down é mais lento, porém passa pelas mesmas etapas de desenvolvimento das crianças sem a síndrome. Ela precisa pular, correr, brincar, praticar esportes, freqüentar a escola normal desde pequena, realizar terapias para melhorar seu desenvolvimento motor que muitas vezes é dificultado pela hipotonia global, fazer acompanhamentos médicos pois há alguns problemas de saúde que são caracaterísticos e podem acompanhar a criança com a síndrome, como por exemplo: problema cardíaco, doença do refluxo gastroesofágico, otites, dificuldades visuais e auditivas, apnéia de sono obstrutiva, e disfunções da glândula tireóide. A criança precisa aprender a fazer as atividades da vida diária sozinha, assim como qualquer criança, e quanto mais independente se tornar, mais fácil será seu futuro. A criança com síndrome de Down tem os mesmos direitos das outras crianças, necessita do limites e do amor que a família tem para lhe oferecer, assim poderá ter uma vida praticamente normal.









segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Mensagem

" Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."
Chico Xavier

domingo, 6 de setembro de 2009

Epilepsia Infantil

A epilepsia é considerada uma disfunção temporária de um grupo de células do cérebro, manifestadas por descargas excessivas e anormais. Nesta desordem o padrão normal de atividade neural fica perturbado. Durante a crise epiléptica podem ocorrer convulsões, espasmos musculares, perda de consciência, alterações de comportamento e alterações da emoção, porém as crises podem ser sutis, afetando apenas partes isoladas do corpo e crianças com epilepsia podem apresentar crises de ausência, caracterizadas por interrupção da atividade e olhar vago. É mais freqüênte na infância e pode ser causada por vários fatores: por doenças infecciosas, vasculares, degenerativas, metabólicas, traumas crânio encefálicos, doenças hereditárias...sendo que estes, podem ocorrer durante a gestação, no parto ou após o parto. A epilepsia deve ser tratada por neurologista ou neuropediatra, em geral sendo controlada com uso de medicações. Em casos mais graves pode haver necessidade de tratamento cirúrgico. Existe uma dieta pouco conhecida no Brasil, sendo usada somente em casos de epilepsia refratária, ou seja, intratáveis, é a dieta cetogênica, porém, o médico é quem sabe se pode ou não optar por este tipo de tratamento. Grande parte dos pacientes apresentam, após um período com tratamento medicamentoso, remissão completa das crises, podendo diminuir a medicação ou até mesmo cessar o uso destes. A epilepsia atinge aproximadamente 1% da população mundial, 2% de brasileiros, segundo dados da Unicamp. Ter uma convulsão não significa que a pessoa tenha epilepsia, porém se a crise se repetir por duas ou mais vezes, a pessoa pode ser considerada epiléptica. O diagnóstico pode ser feito através de eletroencefalograma ou tomografia de crânio. A maioria das pessoas com epilepsia, leva uma vida normal, apesar de necessitar de alguns cuidados. A maioria das mulheres com epilepsia podem engravidar e a chance de ter filhos saudáveis é maior do que 90%, desde que faça acompanhamento médico durante o pré-natal.
"O mais importante da vida, não é a situação em que estamos, mas a direção para a qual nos movemos."
Oliver Wendell Holmes

Paralisia Cerebral

Paralisia Cerebral (PC) é resultado de um dano cerebral que leva à inabilidade, dificuldade, ou descontrole de músculos e de certos movimentos do corpo. O termo Cerebral, indica que a área atingida é o cérebro (SNC), e a palavra paralisia refere-se ao resultado do dano no sistema nervoso central, que afeta os músculos e sua coordenação motora. A paralisia cerebral não é uma doença, mas sim uma condição médica especial que afeta frequentemente crianças antes, durante ou após o parto. Em geral é resultado da falta de oxigenação apropriada ao cérebro. Esta condição, dificulta a coordenação dos movimentos e postura do corpo. Devido à falta de oxigenação adequada ao cérebro, algumas crianças apresentam sinais quase imperceptíveis, mostrando apenas movimentos desajeitados e outras, quando houve anóxia neonatal, são casos mais graves, podem apresentar incapacidade de falar e caminhar, tornando-se dependentes para as atividades da vida diária. Geralmente a capacidade cognitiva está preservada, porém pela falta de comunicação adequada, muitas crianças são consideradas incapazes intelectualmente. Poderíamos pensar em uma pessoa normal, presa em um corpo que não lhe obedece os comandos, pois a parte afetada é a parte motora, dos movimentos e não a capacidade de pensar. Hoje em dia, há muitas formas de adaptações para melhorar a vida e tornar as pessoas com paralisia cerebral mais independentes.
"Leve na sua memória para o resto de sua vida, as coisas boas que surgiram no meio das dificuldades. Elas serão uma prova de sua capacidade em vencer as provas, e lhe darão confiança na presença divina, que nos auxilia em qualquer tempo, diante de qualquer obstáculo."
Chico Xavier

Agenesia de Corpo Caloso

A Agenesia de Corpo Caloso é uma má formação congênita, caracterizada pela ausência de corpo caloso (ACC), e que, algumas vezes é denominada disgenesia de corpo caloso, desde a agenesia total, perda parcial, encurtamento ou desenvolvimento incompleto. Com a ausência do corpo caloso, há um aumento significativo dos cornos occipitais (colpocefalia).
O corpo caloso é a maior via de associação dos hemisférios cerebrais, é ele que liga e comunica os dois lados do cérebro. Por volta da 12a semana de gestação inicia-se a sua formação e está completamente desenvolvido por volta da 20a semana de gestação. Pode ser diagnosticado pela ultrassonografia na gestante. Sua função é transmitir informações entre um hemisfério e outro, fazendo com que eles funcionem harmonicamente. Quando ocorre a ausência deste órgão, o ser humano pode desenvolver-se normalmente, ou apresentar sintomas, que em geral são: epilepsia, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e convulsões. Em um número pequeno de casos podem aparecer quadros de dores de cabeça, hemiparesia e hipotonia. Por não haver um compartilhamento entre os dois hemisférios, a síndrome de desconexão cerebral pode afetar o aprendizado e a memória, as atividades visuais, evidenciando a falta de coordenação entre os dois hemisférios, pela inexistência de fibras que os ligam (lado direito funções visuais, lado esquerdo funções verbais, por exemplo). Embora seja mais comum a malformação isolada, ela é encontrada em associação com 25 síndromes genéticas, erros inatos do metabolismo e em associação com o uso abusivo de álcool e cocaína pela mãe. Pode ocorrer como lesão isolada ou como parte de outras anomalias craniocerebrais como o complexo de Dandy-Walker, polimicrogiria, heterotopias, lipoma, encefalocele, cisto aracnóideo, esquizencefalia, holoprosoncefalia e outras. A agenesia de corpo caloso isolada é de menor importância, pois sua ausência é compensada por conexões não-calosas, desenvolvimento bilateral de funções específicas e pela utilização de vias sensoriais somáticas ipsilaterais.

domingo, 16 de agosto de 2009

Mensagem

"Todo o conhecimento passa antes pelos sentidos."
Aristóteles

O Que é Hidrocefalia?

Hidrocefalia é na realidade um desequilíbrio entre a produção do líquido cefalorraquidiano e sua reabsorção, causando um aumento do volume craniano. A produção do líquor inicia no plexo coróide, local onde é produzido em sua maioria, dentro do sistema ventricular, passando pelos ventrículos através de forames e é drenado no sistema venoso. Este líquido é de natureza não inflamatória, uma solução salina pura, incolor, pobre em células e proteínas e ocupa o espaço entre o crânio e o córtex cerebral, funcionando como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal, protegendo-os de traumas, além de suprir o tecido nervoso de nutrientes e remover deste, os resíduos metabólicos, atuando como uma barreira que evita a penetração de certas substâncias tóxicas ao tecido nervoso. Em bebês recém nascidos, esta barreira ainda não está totalmente formada, pode ocorrer a penetração de substâncias como a bilirrubina, que em alta concentração, pode resultar em danos neurológicos, ocasionando um quadro clinico que chamamos de Kernicterus, mais conhecido como amarelão.
A condição mais comum para o aparecimento da hidrocefalia é por obstrução da passagem do líquor, seja por tumor, prematuridade, cisto, traumas, infecções ou má-formação do sistema nervoso, como a mielomeningocele. A pressão intracraniana causada pelo excesso de líquor pode causar vários sintomas como: irritabilidade, sonolência, náuseas, vômitos, cefaléia, convulsões, hiperrreflexia, distúrbios visuais, incoordenação motora, dificuldades de concentração...O tratamento depende de alguns fatores, mas o mais comum é o tratamento cirúrgico para a colocação de uma derivação (válvula de derivação), que fará a retirada do líquor do ventrículo. Com o surgimento da neuroendoscopia, passaram a tratar as hidrocefalias obstrutivas com cirurgias endoscópicas nos centros onde há esta tecnologia disponível.

sábado, 8 de agosto de 2009

Dia Dos Pais

Pai Especial é Como o Meu!
Quando eu estava no ventre da minha mãe eu já escutava sua voz me mostrando seu amor.
Fiquei muito tempo no hospital, sempre com a presença dele nos momentos mais difíceis.
Quando vim para casa, ele passava noites acordado ajudando a me cuidar.
Acompanhou meu desenvolvimento passo a passo, sem cansar pela minha demora.
Me aceitou como sou, e me ama profundamente.
Está sempre ao meu lado, me dando segurança nas horas mais difíceis.
Quando estou cansado, se atrasa no trabalho para me deixar dormir mais um pouco.
Torce por minhas conquistas e vibra junto comigo nas minhas vitórias.
Valoriza cada pouco do meu progresso.
Tenho o maior orgulho de me parecer com ele.
Clóvis!
Feliz Dia Dos Pais!
Eu te amo muito papai!
Do teu filho Léozinho

Estimulação Precoce

Estimulação precoce é o conjunto de atividades e de recursos humanos e ambientais que vem incentivar e são destinados a proporcionar à criança, nos seus primeiros anos de vida, experiências significativas para alcanças pleno desenvolvimento na sua evolução.
Segundo Brandão (1992), autor que escreve muito bem sobre o assunto, existe o tratamento por estimulação precoce, que é aquele que se inicia antes que as manifestações clínicas próprias das alterações básicas do tono possam ser evidenciadas, antes que as primeiras coordenações sensório-motoras tenham deixado de se formar por um tempo maior do que o esperado, ou ainda que tenham começado a se formar de modo anormal. As anormalidades encontradas estão apenas esboçadas, e a possibilidade de corrigí-las e fazer o desenvolvimento retomar a normalidade é muito grande, desde que convenientemente tratadas.
Todo o bebê normal, precisa ser estimulado para que o desenvolvimento funcional do sistema nervoso progrida de modo normal. Sem esta estimulação, seu desenvolvimento será prejudicado. Os pais e as pessoas que com ele convivem, brincando e durante as atividades da vida diária, proporcionam os estímulos para o seu desenvolvimento. Este conjunto de estimulação proporcionado pelos pais, ou pelos que cuidam da criança, segundo o autor, constitui a estimulação precoce propriamente dita, sendo que esta, apesar de imprescindível, não necessita de conhecimentos ou de profissionais especializados para ser executada. Já o tratamento por estimulação precoce, deve ser executado por uma equipe especializada e é indicado para corrigir o desenvolvimento deficiente ou anormal, e necessita da cooperação dos pais.

Mensagem

"Pertencer é mais do que romper as barreiras dos rótulos, e dos estigmas produzidos na representação e no imaginário social;
Pertencer é mais do que ter contemplados direitos à cidadania no âmbito jurídico-formal;
Pertencer, é pois, estar engajado, qual sujeito ativo da história;
É exercer a condição de ator sem ser alvo da visão dualista que atribui à "diferença" a condição de anjo ou demônio, para garantir à média a condição de normais.
Pertencer é estar no palco, sem ser herói ou vilão..."
Paulo Ricardo Ross (1999)

Inclusão na Sala de Aula


Em primeiro lugar, a escola precisa adaptar-se para receber o aluno de inclusão, adaptar a turma e funcionários da escola. Ao professor, cabe conhecer a história do aluno, reconhecer o que ele sabe, qual a forma como aprende, conversar com a família tentando envolvê-la, criar um vínculo com a criança, pois a partir do envolvimento da família e o vínculo do professor com a criança, este terá mais chances de perceber suas necessidades , assim como as expectativas da família em relação à escola. Estar atento aos limites da criança para não cobrar demais, ou deixar de cobrar aquilo que ela tem potencial. É necessário considerar que, se o aluno ainda não aprendeu, pode aprender. Para que a tarefa não seja um fardo para o professor, este deve ter o apoio de toda a escola, pois a equipe deverá pensar em grupo na socialização, na adaptação curricular, na participação da família, nas parcerias com postos de saúde, médicos, escolas especiais, serviço de psicologia, fonoaudiologia, psicopedagogia...Os funcionários tem grande importância em alguns momentos, para auxiliar no atendimento à criança, por isso é essencial que conheçam o aluno.
Ao se pensar em projeto pedagógico, este deve ser orientado para a inclusão, e as aulas direcionadas ao potencial do aluno, visando desafios e avanços no conhecimento e na autonomia. Quando trabalhamos com atividades práticas, concretas e lúdicas, o aluno de inclusão será beneficiado, assim como todos os outros alunos da classe. Muitas vezes percebemos muita tensão por parte do professor que vai trabalhar diretamente com esta criança, mas se pararmos para pensar, todos os alunos, em algum momento precisam de uma atenção mais individual. O professor que sabe dar aulas, tem capacidade para ensinar e aprender com qualquer tipo de aluno, seja ele "normal" ou diferente do que pensamos ser o normal. É necessário ter maturidade suficiente para lidar com as frustrações, pois há possibilidades de insucesso, mas também coragem para enfrentar os medos, pois há maior probabilidade de grande sucesso. Tentar não enxergar este sujeito com sentimento de pena, pois, na minha opinião pessoal, ninguém deve ser visto com um sentimento tão pobre. Cada um tem suas particularidades, características, dificuldades. Isto não é exclusividade do aluno de inclusão. Todos temos nossos "defeitos"








sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Mensagem

"Não sei...se a vida é curta ou longa demais para nós,
Mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa do outro mundo,
é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja nem curta,
nem longa demais,
Mas que seja intensa,
verdadeira, pura...
Enquanto durar"
Cora Coralina

Inclusão x Integração

  • Na Inclusão há participação de todos, e a criança é colocada no processo político pedagógico. A escola se adapta ao sujeito;
  • Na Integração a criança vem pra a escola, onde não há modificações. O sujeito se adapta à escola.
A escola que tem a pretensão de ser inclusiva, deve planejar para gradativamente implementar as adequações necessárias para garantir à todos o acesso à aprendizagem e ao conhecimento. Esta escola deve reconhecer a diversidade, abolir o preconceito contra as diferenças, atender as necessidades de cada um e assim, promover a aprendizagem. Para que isto se torne realidade, é necessário acessibilidade, adaptações curriculares, criação de uma rede de parcerias, formação de professores, atendimento educacional especializado.


domingo, 2 de agosto de 2009

Mensagem

"Amar não significa tornar o outro adaptado, submisso ou semelhante a nós.
Amar significa libertá-lo, deixá-lo livre, deixá-lo viver."
Penny McLean

Desenvolvimento da visão

Você sabia que 90% da visão se desenvolve nos dois primeiros anos de vida e os 10% restantes até os 8 ou 9 anos de idade?
Muitos problemas se não detectados e tratados a tempo, poderão acarretar deficiência visual para o resto da vida.
  • Os primeiros 3 meses: Neste período o bebê está aprendendo a enxergar. É normal às vezes os olhos desviarem para fora ou para dentro, pois o reflexo de fixação ainda não está desenvolvido. Às vezes o bebê consegue seguir uma "mosquinha na parede", e às vezes não presta atenção a objetos grandes em sua frente, como se tivesse momentos "ligados" e outros "desligados". A partir do terceiro mês, os momentos "ligados" devem ser predominantes.
Até o terceiro mês se desenvolve o reflexo de fixação.
  • Aos 2 meses distinguimos cores e aos 4 meses distinguimos faces (Na retina estão os cones e bastonetes que são células que processam as cores).
  • Os primeiros 6 meses: Até o sexto mês o bebê ainda pode desviar um pouquinho os olhos. Após este período, isto é chamado estrabismo e é uma doença que precisa ser tratada; dificilmente cura sozinha.
  • Os primeiros dois anos: Até os dois anos o bebê aprende a juntar as imagens que vem dos dois olhos no córtex cerebral e interpretá-la como uma imagem única. Assim, ele passa a ver os objetos em 3 dimensões (estereopsia). Se os olhos não estiverem "alinhados", o cérebro automaticamente "desliga" o olho desviado para o bebê não ver duas imagens diferentes ao mesmo tempo, e passa a enxergar só com um olho. Portanto, a maioria dos estrabismos deve ser tratada antes de o bebê completar 2 anos de vida!
O que é "olho preguiçoso"?
Quando um dos olhos tem algum problema que dificulte a visão (como um "grau" elevado para óculos em um dos olhos com outro quase normal), o olho com problema não se desenvolve normalmente. O nome correto para este problema é ambliopia. É necessário tratamento com óculos e estimulação para que o olho com problema se desenvolva. Muitas vezes é necessário usar um curativo oclusivo no "olho bom" algumas horas por dia, para que a criança aprenda a usar o "olho mais fraco".
Recomendações:

  • A primeira avaliação oftalmológica deve ser feita ao nascer, antes da alta, pelo pediatra (teste do olhinho)
  • Nos dois primeiros anos, uma avaliação oftalmológica completa a cada 6 meses, de preferência com um oftalmo-pediatra.
  • Após uma avaliação oftalmológica completa anual, pelo menos até os 10 anos, de preferência com oftalmo-pediatra.
  • Avaliação realizada na escola não é completa!
A idade pré-escolar e escolar: Os olhos continuam se desenvolvendo até 8-10 anos de vida. A maioria das crianças tem hipermetropia, que é um erro de refração geralmente causado porque o diâmetro antero-posterior do olho é menor do que o do olho adulto normal. Assim, as imagens que vemos, entram em foco atrás da retina (que é a parte do olho que "capta" a visão). O olho precisa "trabalhar" para colocar os objetos em foco (acomodação) mudando o formato de uma lente presente no seu interior (cristalino). Como a criança tem uma alta capacidade acomodativa, isso geralmente não é problema.
Toda criança "normal" é um pouquinho hipermétrope, pois o olho ainda não acabou de crescer, portanto, a hipermetropia tende a diminuir. Quando a hipermetropia é maior do que a esperada para a faixa etária, podem surgir sintomas como falta de atenção nas atividades de perto e dor de cabeça.
Fonte: Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica.

Mensagem

"Nunca se deve engatinhar quando o impulso é voar"
Helen Keller

Para o trabalho em aula é importante

Para que se consiga um bom trabalho de inclusão na sala de aula, é necessário que os professores participem da vida destes alunos, aceite-os como são, sem a ilusão de transformá-los em "normais", criem vínculos afetivos, estabeleçam relações, pois igualdade não significa torná-los iguais, mas sim, oferecer iguais oportunidades. Jamais compará-los aos outros, avaliá-los pelos seus próprios crescimentos. Sendo assim, estarão no caminho certo e a linha de chegada certamente será com grandes vitórias.

sábado, 1 de agosto de 2009

Mensagem

" Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente."
Érico Veríssimo

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Inclusão na prática

É preciso ressignificar a diferença, compreendendo a importância desta para o crescimento pessoal de cada um. A inclusão não só é importante para a pessoa incluída, como também é de grande aprendizagem para o grupo onde esta ocorre. Incluir não é apenas projetar a inserção do sujeito diferente no contexto. Mais importante do que isto é preparar este contexto, ou seja, o grupo, o acesso, a equipe, a família para esta inclusão. A pessoa a ser incluída, em geral, já vem preparada, já sofreu algum tipo de preconceito ou dificuldade desde muito tempo e isto a fortaleceu, a preparou. O ambiente precisa ser preparado, o acesso precisa ser repensado. Para o grupo que irá recebê-la, muitas vezes é tudo muito novo, e é nisto que devemos atentar, a esta preparação. Então faremos realmente a inclusão.

Mensagem

"A Alma dos diferentes é feita de uma luz além. Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os poucos capazes de os sentir e entender. Nessas moradas estão tesouros da ternura humana dos quais só os diferentes são capazes. Não mexa com o amor de um diferente. A menos que você seja suficientemente forte para suportá-lo depois".
Arthur da Távola

Trabalhando as Diferenças em Sala de Aula

  • A Bela e a Fera
  • A casa amarela - Keyla Ferrari
  • A escola da tia Maristela - Márcia Honora
  • A família sol, lá si... - Márcia Honora
  • A felicidade das borboletas - Patrícia Secco
  • A gaivota que não podia ver - Paulo Dias Fernandes
  • A turma de Layla - Maria Rita
  • A voz da estrela - Cláudia Cotes
  • Bicho-carpinteiro - Cláudia Cotes
  • Crianças especiais (saúde e higiene)
  • Diogo e Olívia - Patrícia Secco
  • Dognaldo e sua nova situação - Márcia Honora
  • Felipe em busca de amizade - Márcia M. do Nascimento
  • João, preste atenção! - Patrícia Secco
  • Juliana prá lá de bacana - Cláudia Cotes
  • Júlia e seus amigos - Lia Crespo
  • Maria e companhia - Laís Corrêa de Araújo Ávila
  • Menino brinca com menina?
  • Minha família é colorida
  • Minha irmã é diferente - Fernanda Lopes de Almeida
  • Na minha escola todo mundo é igual
  • Nem todas as girafas são iguais - Márcia Honora
  • Ninguém é igual à você - Andréia F.
  • O Canto de Bento - Márcia Honora
  • O Charme de Tuca - Márcia Honora
  • O grande dia - Patrícia Secco
  • O menino Genial - Keyla Ferrari
  • O patinho feio
  • O presente de Luísa - Márcia M. do Nascimento
  • O problema da centopéia Zilá - Márcia Honora
  • O sonho de Arthur - Márcia M. do Nascimento
  • O Tom é gorducho - Márcia Macedo
  • Os jogos parapanamericanos (jogos parapan. para crianças)
  • Pe - O patinho diferente - Regina Coeli Rennó
  • Por que Heloísa? - Cristiana Soares
  • Rapunzel surda - Lodenir Karnopp
  • Sofia na escola - Márcia M. do Nascimento
  • Superando o preconceito (jogos parapanamericanos para crianças)
  • Tico - O coelhinho com as orelhas caídas
  • Tudo bem ser diferente - Todd Parr
  • Uma amiga diferente - Márcia Honora
  • Uma formiga especial - Márcia Honora
  • Uma joaninha diferente - Regina Célia de Melo
  • Uma tartaruga a mil por hora - Márcia Honora

Sugestão de leituras

  • A canção do muro de pedra - Helen Keller
  • A clínica psicomotora - Esteban Levin /tradução: Julieta Jerusalinsky
  • A lição final - Randy Pausch
  • A minha vida de mulher - Hellen Keller
  • A porta aberta - Hellen Keller
  • Bases do tratamento por estimulação precoce da paralisia cerebral - Juércio Samarão Brandão
  • Constelações familiares - Bert Hellinger
  • Dedicação de uma vida - Helen Keller
  • Educação especial: Em direção à educação inclusiva -Claus Dieter Stobäus/Juan José Mouriño Mosquera
  • Educação inclusiva - Atendimento Educacional Especializado para a Deficiência Mental - MEC/SEE
  • Inclusão Escolar Conjunto de Práticas que Governam - Maura Corcini Lopes, Morgana Domênica Hattge (orgs.)
  • Leonardo, um grande guerreiro -Zulmira Severo
  • Lutando contra as trevas - Helen Keller
  • Muitas vidas, muitos mestres - Brian Weiss
  • Nossos filhos são espíritos - Hermínio C. Miranda
  • O mundo em que vivo - Hellen Keller
  • O vôo da gaivota - Emmanuelle Laborit
  • Olhar sobre a diferença - Mara Freire
  • Olhe nos meus olhos - Minha vida com a síndrome de Asperger - John Elder Robison
  • Otimismo - um ensaio -Hellen Keller
  • Paz no crepúsculo - Helen Keller
  • Por um fio - Dráuzio Varella
  • Removendo barreiras para a aprendizagem - Rosita Edler Carvalho