segunda-feira, 1 de junho de 2020

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Importância dos avós e a convivência com seus netos!!!

Infelizmente nem toda a criança tem a oportunidade de conviver com seus avós, muitas vezes não chega a conhecê-los. Alguns, tem esta oportunidade de crescer, aprender e amar de um jeito único, mas desperdiçam. 
O meu filho Léo não conheceu o avô paterno, infelizmente, pois acredito que iriam se dar muito bem e ensinariam muito um ao outro. A avó paterna e o avô materno, ele conheceu, porém conviveu pouco, pois quando faleceram ele era ainda muito pequeno, apesar de ter muitas lembranças dos momentos vividos. Mas, apesar destas perdas precoces em sua vida, tem a sorte de ter a avó Paula, minha mãe, com ele até hoje e se Deus quiser, por muitos anos. É um amor inexplicável, muitas vezes até uma superproteção, tanto dela quanto dele. A dona Paulina, é aquela avó moderna, independente, que conserva a juventude em sua alma, e sua idade só aparece na sua grande sabedoria! No alto de seus quase 78 anos, ela dirige, viaja muito, adora dançar, usa whatsapp e facebook, faz pilates, faz artesanatos que são verdadeiras obras de arte, resolve seus problemas e os de muita gente a sua volta. Desde muito jovem sempre foi muito prestativa, humana e despachada. Ela fez grande diferença na vida de muitas pessoas, ajudando, ensinando, educando, servindo de exemplo, amando... e tenho um orgulho imenso de ser sua filha e um agradecimento sem tamanho por tudo o que ela sempre fez por mim e pela família que construí. É um exemplo de vovó! A amo demais da conta, como diz o Léo! E hoje é o dia dela, dia dos avós!! E quem ainda tem, prestigie, valorize, ame!! 

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

    Termina o ano de 2015! 
   Ano de muitas conquistas, muitos sonhos realizados, muitas surpresas maravilhosas, muito a agradecer! 2015, ano de formatura do Leonardo, um dia especial, cheio de emoções!! 
   Agora, iniciamos mais um ano, cheio de expectativas novas, boas energias, pensamentos positivos e esperanças renovadas. Há um sentimento de dever cumprido ao finalizarmos o ano e ao iniciarmos um novo ano, vem a sensação boa, a certeza de que sempre será melhor. O mais importante é valorizarmos cada etapa vencida, cada passo dado. 
   Eu desejo muita saúde e harmonia para estes 12 meses que virão. Que cada um de nós possa colocar-se no lugar do outro, despir-se do egoísmo, aceitar as pessoas como são, sem preconceito.

    Feliz Ano Novo!
   

sábado, 19 de abril de 2014

A importância do bichinho de estimação

Um bichinho de estimação pode fazer uma grande diferença no desenvolvimento de uma criança, principalmente uma criança especial e uma cachorra muito especial também. Nossa Nicky foi comprada para fazer companhia para o Léo quando ele fez 8 anos. Ela, apenas com 45 dias veio para nossa casa. Uma labradora preta, linda. Colocamos ela dentro de casa pois achávamos que poderia adoecer caso ficasse na rua, mas ela roeu tudo o que podia em um mês, então após este período, compramos uma casinha e ela passou a dormir lá, no pátio. Sempre adorou estar perto da gente, entendia tudo o que falávamos para ela, cuidava do Léo o tempo inteiro e mantinha-se sempre em vigília quando o Léo estava no balanço, na cadeirinha e sempre que podia, dava sua escapada para estar dentro de casa. Nos finais de tarde, quando dávamos uma caminhada, nossa companheira estava sempre ao nosso lado. Não precisava de coleira, pois caminhava bem ao nosso lado, calma, tranquila e obediente. Cada vez que o Léo ia para o Hospital, ela passava dias sem comer e numa tristeza de dar dó, voltando a ficar alegre novamente quando ele vinha para casa. Em alguns momentos parecia que sabia falar, pois se fazia entender muito bem. Mas este ano, com 8 anos de vida, nossa cachorra partiu, deixando um vazio bem grande. Ela adoeceu, foi para cirurgia mas não resistiu. Sentimos muito, foi uma tristeza enorme a sua partida, mas temos a certeza de que ela foi muito feliz nestes 8 anos de convivência, e ela foi importante para nós como companheira, guardiã, uma amizade incondicional. Nos ensinou muito e assim que passar esta fase de grande saudade, queremos ter outra cachorra querida como esta.


quarta-feira, 16 de abril de 2014

O verdadeiro sentido da Páscoa

No meu entendimento, o verdadeiro sentido da Páscoa é o de renovação. Jesus morreu por nós, pregado na cruz, com uma coroa de espinhos, uma imagem que nos remete ao excessivo sofrimento. Para que seu sofrimento não seja em vão, penso que precisamos de transformação interna, uma renovação moral. A ressurreição, pode ser vista como um ressurgimento, mudança para melhor, elevação espiritual e isto depende de cada um de nós, responsáveis por nossos próprios atos.
Que nesta Páscoa, cada um consiga, ao menos, refletir sobre estas mudanças e tentar de alguma forma fazer a sua parte, para melhorar as relações humanas. 
Que cada um seja capaz de encontrar uma forma de ser melhor, com mais amor ao próximo, neste mundo onde o amor verdadeiro está fazendo tanta falta!!
Que cada um de nós possa usufruir do sentimento de paz que a bondade e o amor fraterno pode nos trazer.
Uma abençoada Páscoa para todos!!!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Agradeço A Deus Pelo Ano Que Passou

Senhor!
Eu te agradeço pelos momentos maravilhosos que passamos em 2011!
Pelos acontecimentos bons, que nos fizeram tão felizes,
Pelos momentos difíceis que nos fizeram crescer e aprender um pouco mais,
Pelas conquistas que somente as dificuldades nos fazem vivenciar com tanta emoção.
Este ano de 2011 iniciou tranquilo, mas teve fases de preocupações, internações do Léo, cirurgias, medo... 
Quando o medo chegou, foi o Senhor que me acalmou, acalentou alguns sentimentos dentro de mim, fazendo com que a fé nunca deixasse de existir. Me deu forças para seguir em frente e acreditar que toda a fase ruim passa, e passou, mais uma vez. Voltamos para casa com a certeza de que temos poder de mudar muitas coisas quando nelas acreditamos de verdade. 
Te agradeço Senhor, pela família que tenho, pelos amigos, pelos colegas do Léo que estavam sempre torcendo por ele, pelo marido que me acompanha e apoia sempre, pela minha mãe e pelos dindos do Léo que, sempre atentos, sabem sempre a hora exata de entrar em cena, à tia Cla, que está sempre pronta para o nosso chamado de socorro e principalmente pelo filho que o Senhor me oportunizou conviver, amar, admirar e ser amada por ele. 
Agradeço de forma muito especial ao médico e amigo Dr. Carlos Brusius por estar junto com a gente nestas horas, apoiando, vivenciando e fazendo seu trabalho com profissionalismo e seriedade, salvando a vida do Léo muitas vezes nestes 13 anos. 
Muito obrigada meu Deus por mais este ano!
Amém

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Como estimular o bebê

   Todos os bebês podem ser estimulados no seu desenvolvimento, principalmente aqueles que nasceram prematuros, ou que apresentaram alguma dificuldade em algum momento. Nas primeiras vezes em que decidimos "brincar" de estimular, muitos bebês parecem não participar da brincadeira, mas se for algo agradável para ele, aos poucos irá interagindo, pois cada um tem um ritmo diferente e precisará de um tempo diferente. Ao estimulá-lo, sempre temos que pensar em vários pontos importantes:
-Não deixá-lo cansado, mesmo que ele esteja participando e demonstrando interesse, pois o tempo deve ser pequeno, proporcional à maturidade da criança. 
-Seu estado de saúde também deve ser observado, pois se estiver resfriado, febril, ou com algum desconforto, não conseguirá dar respostas aos estímulos apresentados. 
-Apresentar o estímulo lentamente, conversando sempre com ele, demonstrando afeto e procurando deixá-lo calmo e atento. Podemos estimular os sentidos do bebê, mesmo aqueles em que não vimos dificuldades, e aos poucos aumentar os estímulos nas áreas mais alteradas.
Aqui vão algumas sugestões de como estimular seu bebê em casa, sem precisar equipamentos sofisticados, utilizando apenas boa vontade, bom senso e muito amor.
  • Para que o bebê possa descobrir a diferença entre o escuro e o claro, a presença ou ausência de luz, podemos brincar no quarto do papai e da mamãe. Deitados na cama, de barriguinha para cima, vamos apagar a luz e dizer o que aconteceu: está escuro, ou apagou... o vocabulário é você quem escolhe, porém, tente usar sempre as mesmas palavras para significar o que ocorreu. Espere um segundo e acenda... vocalize: acendeu, ou está claro... Repita algumas vezes por alguns dias e vai perceber que seu bebê começa a prestar atenção ao que está acontecendo. Na mesma posição, em quarto escuro novamente, pode-se acender e apagar uma lanterna. Depois, ao acender, fazer movimentos com o foco no teto, e com o tempo, depois que a criança demonstrou que presta atenção na luz, pode-se fazer o movimento do foco nas paredes. Sempre movimentos lentos, acende, espera, apaga, espera... e nunca esquecendo de relatar o que está acontecendo, pois assim, automaticamente já estará estimulando a audição, a linguagem...
  • Quando o bebê já consegue sentar com apoio, pode-se estimular na posição sentada, colocando-se o objeto iluminado na altura de seus olhos, bem na frente. Pode ser um jogo de luzes que piscam, pode ser uma sequência de lâmpadas que acendam enfileiradas... Colocá-lo sentado no colo, de frente para um espelho, acender e apagar lentamente uma lanterna fazendo o contorno do espelho, mostrá-lo no espelho, chamá-lo através do espelho, mostrar as pessoas que aparecem no espelho e nomear cada uma...
  • Após esta etapa, o bebê já consegue perceber quando acendemos ou apagamos a luz, consegue perceber a existência do foco de luz, e o movimento deste, então passamos a utilizar outros materiais, iniciando nas cores preta e branca por vários dias ou semana. Pode-se utilizar móbiles com bonecos, figuras, caixinhas... (listrados, xadrez, de bolinhas...), fronha do travesseiro, capa para mamadeira com listras, bonecos, fantoches, lata forrada com listras, sempre nas cores preta e branca. O bebê começa a demonstrar que enxerga o estímulo apresentado e com o desenvolvimento da maturidade cerebral, passamos a mostrar as cores, aí utilizamos vários materiais como papéis laminados coloridos, (papéis de embrulho, celofane, lenços de tecidos, brinquedos...), com duas cores que tenham bastante contraste, por exemplo amarelo e preto, laranja e azul marinho...pode-se fazer movimentos com estes, para que a criança procure com o olhar, para que preste atenção ao que lhe é mostrado. 
  • Utilizar fantoches para contar histórias é muito bom, e caso não tenha, use meias coloridas nas mãos, fazendo movimentos e falando. Brincar de esconde, com uma fralda ou toalhinha também é divertido para o bebê. Utilizando brinquedos sonoros, de preferência não sons muito fortes que poderão assustar o bebê ou deixá-lo estressado. Fazer sons diferentes com a boca, imitar animais, contar histórias, podem ser os clássicos infantis, fazendo os diferentes sons (bater porta toc toc, assoprou fff, ), imitar as diferentes vozes dos personagens, cantar fazendo ritmos com palmas, fazer gestos...
Estas foram apenas algumas sugestões de como estimular a visão e a audição do seu bebê. 

        Lembre-se: 
  1. Deve ser algo prazeroso para você e principalmente para ele; 
  2. A maturidade cerebral se dá aos poucos, por isto, em um primeiro momento,  seu bebê será capaz de perceber a fonte dos estímulos visuais e sonoros que lhe são apresentados na altura de seus olhos e ouvidos, depois, com o amadurecimento, passa a perceber dos lados, depois acima e por último abaixo da altura dos olhos e ouvidos. É necessário respeitar seu desenvolvimento. 
  3. Cada bebê tem um tempo diferente para descobrir novas aprendizagens, isto não quer dizer que ele seja mais ou menos inteligente do que outros;
  4. O amor é o maior estímulo, mas a criança precisa de limites desde cedo, pois dar  limites também é amar.
ü  

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

FELIZ DIA DA CRIANÇA!

Feliz de quem amadurece, ganha experiência, mas jamais perde a criança que mora em seu interior.
Que todas as crianças tenham a oportunidade de serem crianças e que sejam criadas com amor e respeito. Que seus pais ou cuidadores compreendam que dar limites faz parte de amar.

domingo, 18 de julho de 2010

Mensagem para o dia do AMIGO!

AMIGO!
Amigo é toda aquela pessoa que está sempre ao lado nas horas mais importantes!
Mesmo estando longe, o amigo se faz presente, pois conseguimos encontrá-lo, mesmo em pensamento.
Amigo é alguém que se importa com a gente, que nos respeita, que finge não se preocupar, mas se preocupa quando é preciso fazer nova cirurgia, que torce pelo nosso sucesso, que vibra com todas as nossas vitórias, que lembra da gente em muitos momentos legais, que não se importa de ter que andar mais devagar para acompanhar nosso "passo de tartaruga", que sonha e nos vê melhor do que a gente consegue ser. 
Agradeço a todos os amigos, que há 12 anos estão fazendo tudo isto!
Alguns estão nas fotos, outros somente no pensamento.

domingo, 2 de maio de 2010

Como é ter um filho deficiente

Ao saber da gravidez, o casal começa a imaginar como será o bebê que está por vir. Sonha-se com um bebê saudável, que irá engatinhar, caminhar, falar, correr, brincar, estudar como qualquer criança. Começamos a fazer planos, comprar roupinhas, organizar a casa, preparar o ambiente para a chegada desta criança tão esperada. Por 9 meses, pensamos neste bebê em primeiro lugar e nossa imaginação anda muito longe, no seu desenvolvimento, nos primeiros passos, suas primeiras palavras, seu primeiro ano na escola, seu primeiro namoro, sua primeira vez atrás do volante... Independente de ser menino ou menina, projetamos muitos dos nossos sonhos nesta criança, planejando até o que será quando crescer. Mas, repentinamente este sonho é bloqueado pelo nascimento de um bebê totalmente diferente do sonhado. De acordo com o médico é deficiente e não será capaz de caminhar, falar, freqüentar a escola e outras habilidades lhe são podadas sem ao menos termos tempo de pensar nestas possibilidades. Vários sentimentos tomam conta da gente neste momento, entre eles, culpa, medo, insegurança, indignação...Algumas pessoas se revoltam contra alguém da família, contra profissionais da saúde envolvidos neste parto, contra Deus...Alguém deve ser o culpado! Porém não há culpados, e não é o fim do mundo. Precisamos agir com a cabeça e o coração, pois teremos escolhas importantes a fazer. São dois caminhos a escolher, ou nego a existência desta criança, negando talvez a sua deficiência, e assim estarei impedindo este ser de crescer e ter uma vida, ou aceito esta luta como minha e ofereço oportunidades de crescimento para meu bebê e para todas as pessoas que conviverem com ele. Ao escolher a vida, descubro coisas maravilhosas que posso aprender. E com o tempo, percebo o quanto sou privilegiada por ter sido confiado a mim esta criança tão especial, e com certeza esta escolha não é mero acaso, e quando se aceita esta convivência, esta troca de amor, esta aprendizagem mútua, é por que em algum momento antes já havíamos nos comprometido em nos encontrar e nos ajudar. Eu inicio um ciclo de vida com experiências marcantes. A medida que vou apoiando e estimulando o seu crescimento e desenvolvimento, tenho a oportunidade de ver alguém lutando pela vida e isto vai me fortalecendo. Mas ele não vai ser uma criança "normal", pois francamente, não sei bem o que é ser normal. Eu vejo todos os dias crianças que só se sentem felizes usando roupas de marca, praticando "hobbies"da moda e não de seu gosto, se frustram por muito pouco, pois não estão habituados a lutar verdadeiramente pelo seus desejos. Muitos adolescentes não sabem nem sequer dizer qual é seu maior sonho, pois querem que seja algo rendável. Após aceitar um deficiente na vida da gente, nunca mais seremos os mesmos. O crescimento e a mudança de valores é muito grande. Dificilmente deixaremos pensamentos mesquinhos tomarem o lugar de ações de valor. E todas as noites, ao ver o nosso filho aconchegado em nosso lar, nos oferecendo seu amor incondicional, teremos a certeza de que não o trocaríamos por nenhum "normal".

domingo, 4 de abril de 2010

Léo em Família!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Palestra sobre Educação Condutiva




Becky, Eu e Letícia


Nesta quinta-feira, 1o de Abril, fui a Santa Catarina a convite de Letícia Búrigo Kuerten ,assistir uma palestra sobre "Educação Condutiva", com a condutora Becky Featherstone. No início da programação foi possível a observação da rotina das crianças, onde o método é aplicado pela condutora e a equipe de profissionais. Foi muito gratificante descobrir mais uma forma de lidar com meu "pequeno grande guerreiro" e poder falar para as pessoas que há muito o que aprender. A cada dia se descobre novas perspectivas de lidar com as limitações das condições motoras dos nossos filhos e dar a eles novas chances de diminuir estas dificuldades. Quem tiver curiosidade ou vontade de aprender um pouco mais deste método, pode acessar o endereço: http://educacaocondutiva.blogspot.com

sábado, 6 de março de 2010

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Livro do Léo






O livro "Leonardo, um grande guerreiro" está deixando de ser apenas um sonho para tornar-se realidade. A idéia deste livro surgiu após o Leonardo ter alta, sair do hospital após tantos meses de sofrimento e iniciar uma vida em casa. Eu escrevia em um diário desde a gravidez e após o nascimento do Léo, o diário foi apresentando a história de uma vida, cheia de expectativas, sonhos e surpresas maravilhosas. Aí veio a minha formatura, os pacientes, o trabalho realizado a partir de experiências vividas e tantas aprendizagens com o meu filho, acabaram virando livro. Hoje estamos prestes a tê-lo em mãos e poder compartilhar com tantas pessoas o quanto aprendemos, o quanto foi e é uma experiência maravilhosa a vida com este ser cheio de luz. Meu filho é a inspiração para a minha vida e está neste mundo, graças a força dele, a Deus que não nos abandonou em nenhum momento, à família maravilhosa que temos, ao meu marido e pai do meu filho, que em nenhum momento se deixou abater, aos amigos que estavam sempre conosco nos apoiando e à equipe médica maravilhosa que fomos encontrando em nosso caminho. Alguns médicos tentaram nos tirar as esperanças, mas um número bem maior e mais competente nos mostrou que valia lutar. E lutamos, vencemos, temos o nosso guerreiro com saúde, na nossa vida, incluído na sociedade e feliz. Hoje temos esta história emocionante contada com detalhes neste livro, com algumas fotos e dedicatórias, agradecimentos, fatos... Espero que sirva para mostrar aos pais de crianças com ou sem alguma deficiência, professores, médicos, enfermeiros...que todos os indivíduos merecem respeito e que nossa luta nunca é em vão.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Profissionais nota 10

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Desenvolvimento do Cérebro Humano

O início do desenvolvimento do cérebro humano se dá a partir da concepção. Desde as primeiras semanas de gestação, há um aumento significativo de células, ou seja, os neurônios, que formam o cérebro. O crescimento do bebê se dá quando há uma mudança no seu tamanho, e o desenvolvimento, quando há mudanças na sua função e na complexidade destas funções. O desenvolvimento ocorre nas aptidões do movimento e coordenação destes movimentos, na capacidade de pensar, raciocinar, sentir, ter autoconfiança e relacionar-se. O ritmo e a qualidade destas aptidões varia de criança para criança.
Assim como há o crescimento físico, também há o desenvolvimento neurológico ainda dentro do útero materno. Para um bom crescimento físico do feto, a mãe necessita de boa alimentação, exercícios físicos adequados, e para um desenvolvimento neurológico é necessário amor transmitido desde o início ao bebê. No começo há uma produção de células nervosas que formarão uma rede de neurônios, para que estes possam ligar-se harmonicamente formando esta rede, ou seja, fazendo sinapses, precisam do sentimento de amor materno e de um ambiente favorável. Segundo Mustard, pesquisador na área médica em desenvolvimento infantil, os neurônios se diferenciam em grupos, funções e em espaços determinados geneticamente, carregando poderosos programas de interação com o ambiente em que vivemos.
Os estímulos do ambiente modificam as conexões que os neurônios estabelecem entre si. Com isto, somos capazes de perceber o mundo ao nosso redor e reagir às conexões de diversas formas. O vínculo mãe-bebê é de extrema importância, pois terá repercussões significativas no desenvolvimento deste ser humano. Mesmo não tendo sido planejado, o bebê precisa de amor, e muitas vezes este leva a mãe a renunciar vontades próprias pelo bem do seu filho.
O bebê nasce e age por reflexos. Chora, ri, encolhe e estica as pernas e os braços, faz sons... Após o nascimento, uma situação traumática, onde o bebê sai de um lugar conhecido, aconchegante, silencioso e conhece um local frio, barulhento e excessivamente iluminado, ele vem dotado de um conjunto de reflexos. É necessário então, um ambiente tranqüilo e rico em estímulos para que os reflexos sejam eliminados adequadamente, e sejam adquiridas novas aprendizagens. O cérebro se organiza em resposta às experiências pelas quais somos expostos. Com a maturação cerebral os músculos se organizam e estes reflexos passam a ser movimentos voluntários. O bebê passa a levantar a cabeça, tenta pegar objetos a sua volta, tenta rolar, virar de lado. Aproximadamente aos seis meses passa a virar de bruços, preparando-se para o engatinhar, explorando melhor o ambiente a partir de então. As técnicas que cada bebê utiliza são próprias. Uns rolam, outros arrastam o bumbum, outros apóiam os joelhos, realizando muitas vezes movimentos desordenados, o que é bastante comum nesta fase, apesar disto, é uma etapa importante para o amadurecimento cerebral do bebê, permitindo melhor envio de mensagens ligadas a realização dos movimentos. Neste estágio os feixes musculares e nervosos se encontram no SNC do bebê seus dois hemisférios cerebrais passam a trabalhar juntos ao realizar um deslocamento.
Ao explorar o ambiente a criança aprende a dominar o corpo e o espaço à sua volta, percebe noções fundamentais como volume, distância, tempo, ampliando seu campo visual para cento e sessenta graus. Nesta fase o bebê já apresenta controle cefálico, controla os quadris, dissocia movimentos e adquire coordenação visual com o uso das mãos. O engatinhar também auxilia na formação da curva plantar, evitando consequentemente alterações de equilíbrio, ajuda a fortalecer a coluna, posicionando-a de maneira mais correta. Além disto, o benefício emocional é grande, pois o bebê experimenta a auto-confiança e independência e se bem estimulado, poderá tirar desta fase muito proveito e noções básicas que levará para o resto da vida.
O desenvolvimento do sistema neurológico ainda não estará completo até por volta dos sete anos de idade, sendo dos zero aos três anos a época em que há maior potencial. Por isto é importante saber que, assim como o cérebro pode amadurecer e a rede neuronal pode crescer, um ambiente desfavorável pode causar um empobrecimento neuronal, causando a morte de neurônios e com isto dificuldades neurológicas. As habilidades como visão, audição, coordenação motora, linguagem... precisam de determinados estímulos para que desenvolvam. A visão e a audição por exemplo, tem seu maior desenvolvimento até os seis meses de vida, podendo limitar a visão e audição do bebê que não tiver ambiente estimulador nesta etapa da vida. A linguagem se forma desde cedo, pois os bebês já tem capacidade para identificar a língua materna aos seis meses e com um ano começam a compreender o significado do que lhe é falado. Ao nascer, o cérebro está pronto para aprender qualquer língua, então os bebês que convivem com língua estrangeira, apresentam um registro de fonemas maior, que possibilita a aprendizagem de duas ou três línguas diferentes. Os bebês que nascem surdos, apresentam sons, balbucios até por volta dos seis meses, quando perdem por não escutarem a própria voz e a dos outros. O cérebro tem o que chamamos de plasticidade neuronal, ou seja, capacidade de modificações e aprendizagens.
A família e os educadores podem contribuir muito para o sucesso intelectual e emocional de uma criança, assim como podem inibí-los.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Mensagem para 2010

Olhe para o ano que passou...veja todos os obstáculos que superou, faça um balanço de tudo o que ganhou x perdeu + aprendeu = ... Olhe para frente, não fique parado, continue... Se cair, levante, se chorar, seque as lágrimas, se doer, assobie... Estabeleça metas e sonhos...tenha sonhos e projetos... Corra atrás...prossiga com firmeza...não desista nunca... Aprenda a linguagem que fala o seu coração...e ouça o que ele diz... Mantenha puro os seus pensamentos, sentimentos e emoções... Pois o seu amanhã, será o resultado deles hoje... Não deixe os gritos mudos estraçalharem o seu "EU" interior... Nem troque a esperança de amor, felicidade e prosperidade... Pelas de mágoa, desilusão, solidão, desespero e pobreza... Aprenda a se amar e respeitar, para saber e poder amar... A entender as mil palavras que um só silêncio é capaz de lhe dizer... Olhe para o lado e estenda a mão a quem precisa de você... Mas também tenha a humildade de pedir ajuda quando precisar... Perceba as pequenas coisas do dia-a-dia, que aparentemente são tão insignificantes... E aprenda a valorizá-las... Pois é a soma delas que nos fazem rir e sonhar... E mostram o caminho para a felicidade nos encontrar... Não deixe de olhar para o mar e nem de suspirar para a lua... Encontre tempo para fazer um pedido para uma estrela cadente... E não esqueça de dar...um olhar carinhoso...um aperto de mão... Um sorriso rasgado, um abraço apertado, um beijo demorado... E mais que tudo, aprenda a agradecer...
Falando com DEUS... o tempo todo, todo o tempo, por tudo e por nada...
Perceba a profundidade...a riqueza...e o poder da bondade divina... Sinta este DEUS, que olha por você em todos os dias de sua vida... Onde há uma vontade, há um caminho... Onde há boa vontade, há muitos caminhos... Mesmo em tempos tão corridos, sempre haverá tempo para lembrarmos das pessoas que compartilham os mesmos caminhos. E SE DOER...ASSOBIE." Fonte: Ria slides

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Mensagem de Natal!

"É Natal! Tempo de dar e receber! Tempo de agradecer o que se tem e de valorizar pequenos gestos! Tempo de realizar! Tempo de fazer pequenos gestos que podem ser transformados em grandes ações!
Tempo de orar, amar, doar, sentir, emocionar, abrir o coração e deixar entrar e sair sentimentos bons, aflorar o que há de melhor em nós.
Jesus nasceu!
Tenha um Feliz Natal!"

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Aborto Delituoso

"Comovemo-nos, habitualmente, diante das grandes tragédias que agitam a opinião.
Homicídios que convulsionam a imprensa e mobilizam largas equipes policiais...
Furtos espetaculares que inspiram vastas medidas de vigilância...
Assassínios, conflitos, ludíbrios e assaltos de todo tipo criam a guerra de nervos, em toda parte; e, para coibir semelhantes fecundações de ignorância e delinqüência, erguem-se cárceres e fundem-se algemas, organiza-se o trabalho forçado e em algumas nações a própria lapidação de infelizes é praticada na rua, sem qualquer laivo de compaixão.
Todavia, um crime existe mais doloroso, pela volúpia de crueldade com que é praticado, no silêncio do santuário doméstico ou no regaço da natureza.
Crime estarrecedor, porque a vítima não tem voz para suplicar piedade e nem braços robustos com que se confie aos movimentos da reação.
Referimo-nos ao aborto delituoso, em que pais inconscientes determinam a morte dos próprios filhos, asfixiando-lhes a existência, antes que possam sorrir para a bênção da luz.
Homens da Terra, e sobretudo vós, corações maternos chamados exaltação do amor e da vida, abstende-vos de semelhante ação que vos desequilibra a alma e estenebrece o caminho!
Fugi do satânico propósito de sufocar os rebentos do próprio seio, porque os anjos tenros que rechaçais são os mensageiros da Providência, assomantes no lar em vosso próprio socorro, e, se não há legislação humana que vos assinale a torpitude do infanticídio, nos recintos familiares ou na sombra da noite, os olhos divinos de Nosso Pai vos contemplam do Céu, chamando-vos, em silêncio, às provas do reajuste, a fim de que se vos expurgue da consciência a falta indesculpável que perpetrastes."
Autor: Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier


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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Síndrome de Down

VisualizarÉ uma anomalia cromossômica causada por um acidente genético, passível de ocorrer com qualquer casal, indiferente de raça, cultura, nível social... e em qualquer idade, apesar de aumentar as probabilidades à medida que aumenta a idade materna.
Cada célula do corpo humano tem 46 cromossomos, ou seja, 23 pares de cromossomos, onde estão guardados nossas características físicas, intelectuais e até emocionais. Na síndrome de Down ocorre um acidente genético, fazendo com que o par de cromos
somos 21 tenha um cromossomo a mais, sendo três no lugar de dois. Por isto esta síndrome também é conhecida como trissomia 21. Esta diferença genética pode aumentar a produção de algumas proteínas que participam da transmissão sináptica, provocando uma construção diferente no cérebro, no período de formação do bebê, podendo ser esta a razão dos déficits intelectuais.
Os bebês que nascem com a síndrome de Down, em geral, nascem menores e mais leves do que os outros, tendem a ser mais bochechudos pela hipotonia muscular e tem olhos amendoados com excesso de pele no canto interno dos olhos. Os braço
s e pernas geralmente são mais curtos, as orelhas um pouco mais baixas e o nariz pequeno. As mãos são menores com uma prega única que atravessa a palma e o dedo mínimo ligeiramente curvo. Nos pés há uma grande distância entre o primeiro e o segundo dedo, a íris freqüentemente apresenta pequenas manchas brancas, a moleira pode ser maior e demorar mais para fechar , o conduto auditivo com freqüência é mais estreito e a boca pequena e geralmente aberta, pois a língua mantém-se projetada para fora pela pouca força muscular. Alguns destes sinais clínicos se acentuam com o tempo, e algumas crianças, mesmo não tendo a síndrome podem apresentar alguns destes sinais. A presença de maior ou menor número de sinais não está ligado ao grau de deficiência, e mesmo com várias características físicas, os bebês também tem a herança genética dos pais, se parecendo mais com um ou com outro.
A confirmação da presença da síndrome se dá pelo exame de cariótipo e não existem graus de síndrome de Down, existem tipos, sendo a mais comum a trissomia livre, em 92% dos casos, quando a constituição genética destes indivíduos é caracterizada pela presença de um cromossomo a mais em cada uma das células; o mosaicismo, outro tipo da síndrome, presente em 2 a 4 % dos casos, onde o cromossomo 21 extra não está presente em todas as células e a translocação, terceiro tipo, ocorre em 3 a 4 % dos casos, quando o material genético a mais se desloca para algum outro cromossomo, em geral o 14. No caso da translocação, pode estar associado à herança genética, ou seja, um terço dos pais, neste
caso, é portador, mesmo não apresentando nenhuma característica física ou mental.
Em 50 % dos casos, as mulheres com síndrome de Down podem ter filhos normais e 50% podem ter filhos com a síndrome. E os homens com síndrome de Down, tem dificuldades para ter filhos, pois o corpo fabrica pouco esperma. O desenvolvimento não é sempre igual, o que os diferencia são fatores como: complicações graves associadas à síndrome, o amor e a aceitação por parte dos pais e familiares, a forma de estabelecer limites, a estimulação adequada desde cedo.

O desenvolvimento da criança com síndrome de Down é mais lento, porém passa pelas mesmas etapas de desenvolvimento das crianças sem a síndrome. Ela precisa pular, correr, brincar, praticar esportes, freqüentar a escola normal desde pequena, realizar terapias para melhorar seu desenvolvimento motor que muitas vezes é dificultado pela hipotonia global, fazer acompanhamentos médicos pois há alguns problemas de saúde que são caracaterísticos e podem acompanhar a criança com a síndrome, como por exemplo: problema cardíaco, doença do refluxo gastroesofágico, otites, dificuldades visuais e auditivas, apnéia de sono obstrutiva, e disfunções da glândula tireóide. A criança precisa aprender a fazer as atividades da vida diária sozinha, assim como qualquer criança, e quanto mais independente se tornar, mais fácil será seu futuro. A criança com síndrome de Down tem os mesmos direitos das outras crianças, necessita do limites e do amor que a família tem para lhe oferecer, assim poderá ter uma vida praticamente normal.









Trabalhando as Diferenças em Sala de Aula

  • A Bela e a Fera
  • A casa amarela - Keyla Ferrari
  • A escola da tia Maristela - Márcia Honora
  • A família sol, lá si... - Márcia Honora
  • A felicidade das borboletas - Patrícia Secco
  • A gaivota que não podia ver - Paulo Dias Fernandes
  • A turma de Layla - Maria Rita
  • A voz da estrela - Cláudia Cotes
  • Bicho-carpinteiro - Cláudia Cotes
  • Crianças especiais (saúde e higiene)
  • Diogo e Olívia - Patrícia Secco
  • Dognaldo e sua nova situação - Márcia Honora
  • Felipe em busca de amizade - Márcia M. do Nascimento
  • João, preste atenção! - Patrícia Secco
  • Juliana prá lá de bacana - Cláudia Cotes
  • Júlia e seus amigos - Lia Crespo
  • Maria e companhia - Laís Corrêa de Araújo Ávila
  • Menino brinca com menina?
  • Minha família é colorida
  • Minha irmã é diferente - Fernanda Lopes de Almeida
  • Na minha escola todo mundo é igual
  • Nem todas as girafas são iguais - Márcia Honora
  • Ninguém é igual à você - Andréia F.
  • O Canto de Bento - Márcia Honora
  • O Charme de Tuca - Márcia Honora
  • O grande dia - Patrícia Secco
  • O menino Genial - Keyla Ferrari
  • O patinho feio
  • O presente de Luísa - Márcia M. do Nascimento
  • O problema da centopéia Zilá - Márcia Honora
  • O sonho de Arthur - Márcia M. do Nascimento
  • O Tom é gorducho - Márcia Macedo
  • Os jogos parapanamericanos (jogos parapan. para crianças)
  • Pe - O patinho diferente - Regina Coeli Rennó
  • Por que Heloísa? - Cristiana Soares
  • Rapunzel surda - Lodenir Karnopp
  • Sofia na escola - Márcia M. do Nascimento
  • Superando o preconceito (jogos parapanamericanos para crianças)
  • Tico - O coelhinho com as orelhas caídas
  • Tudo bem ser diferente - Todd Parr
  • Uma amiga diferente - Márcia Honora
  • Uma formiga especial - Márcia Honora
  • Uma joaninha diferente - Regina Célia de Melo
  • Uma tartaruga a mil por hora - Márcia Honora

Sugestão de leituras

  • A canção do muro de pedra - Helen Keller
  • A clínica psicomotora - Esteban Levin /tradução: Julieta Jerusalinsky
  • A lição final - Randy Pausch
  • A minha vida de mulher - Hellen Keller
  • A porta aberta - Hellen Keller
  • Bases do tratamento por estimulação precoce da paralisia cerebral - Juércio Samarão Brandão
  • Constelações familiares - Bert Hellinger
  • Dedicação de uma vida - Helen Keller
  • Educação especial: Em direção à educação inclusiva -Claus Dieter Stobäus/Juan José Mouriño Mosquera
  • Educação inclusiva - Atendimento Educacional Especializado para a Deficiência Mental - MEC/SEE
  • Inclusão Escolar Conjunto de Práticas que Governam - Maura Corcini Lopes, Morgana Domênica Hattge (orgs.)
  • Leonardo, um grande guerreiro -Zulmira Severo
  • Lutando contra as trevas - Helen Keller
  • Muitas vidas, muitos mestres - Brian Weiss
  • Nossos filhos são espíritos - Hermínio C. Miranda
  • O mundo em que vivo - Hellen Keller
  • O vôo da gaivota - Emmanuelle Laborit
  • Olhar sobre a diferença - Mara Freire
  • Olhe nos meus olhos - Minha vida com a síndrome de Asperger - John Elder Robison
  • Otimismo - um ensaio -Hellen Keller
  • Paz no crepúsculo - Helen Keller
  • Por um fio - Dráuzio Varella
  • Removendo barreiras para a aprendizagem - Rosita Edler Carvalho