Hidrocefalia é na realidade um desequilíbrio entre a produção do líquido cefalorraquidiano e sua reabsorção, causando um aumento do volume craniano. A produção do líquor inicia no plexo coróide, local onde é produzido em sua maioria, dentro do sistema ventricular, passando pelos ventrículos através de forames e é drenado no sistema venoso. Este líquido é de natureza não inflamatória, uma solução salina pura, incolor, pobre em células e proteínas e ocupa o espaço entre o crânio e o córtex cerebral, funcionando como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal, protegendo-os de traumas, além de suprir o tecido nervoso de nutrientes e remover deste, os resíduos metabólicos, atuando como uma barreira que evita a penetração de certas substâncias tóxicas ao tecido nervoso. Em bebês recém nascidos, esta barreira ainda não está totalmente formada, pode ocorrer a penetração de substâncias como a bilirrubina, que em alta concentração, pode resultar em danos neurológicos, ocasionando um quadro clinico que chamamos de Kernicterus, mais conhecido como amarelão.
A condição mais comum para o aparecimento da hidrocefalia é por obstrução da passagem do líquor, seja por tumor, prematuridade, cisto, traumas, infecções ou má-formação do sistema nervoso, como a mielomeningocele. A pressão intracraniana causada pelo excesso de líquor pode causar vários sintomas como: irritabilidade, sonolência, náuseas, vômitos, cefaléia, convulsões, hiperrreflexia, distúrbios visuais, incoordenação motora, dificuldades de concentração...O tratamento depende de alguns fatores, mas o mais comum é o tratamento cirúrgico para a colocação de uma derivação (válvula de derivação), que fará a retirada do líquor do ventrículo. Com o surgimento da neuroendoscopia, passaram a tratar as hidrocefalias obstrutivas com cirurgias endoscópicas nos centros onde há esta tecnologia disponível.
A condição mais comum para o aparecimento da hidrocefalia é por obstrução da passagem do líquor, seja por tumor, prematuridade, cisto, traumas, infecções ou má-formação do sistema nervoso, como a mielomeningocele. A pressão intracraniana causada pelo excesso de líquor pode causar vários sintomas como: irritabilidade, sonolência, náuseas, vômitos, cefaléia, convulsões, hiperrreflexia, distúrbios visuais, incoordenação motora, dificuldades de concentração...O tratamento depende de alguns fatores, mas o mais comum é o tratamento cirúrgico para a colocação de uma derivação (válvula de derivação), que fará a retirada do líquor do ventrículo. Com o surgimento da neuroendoscopia, passaram a tratar as hidrocefalias obstrutivas com cirurgias endoscópicas nos centros onde há esta tecnologia disponível.
Um comentário:
Zulmira, meu nome é Gianina, filha do Oscar.
Estive na casa dele neste verão e me contaram que você escreveu um livro sobre o Léo. Assim que cheguei em casa comecei a procurar pela internet o nome do livro, e acabei achando quando procurei por Zulmira Severo.
Gostaria de desejar muita paz, saúde e muita prosperidade pra tí e pra tua família. Parabéns pelo livro e um beijo pro Léo que é um exemplo de um grande lutador e vencedor na vida.
Beijos, Gianina Guimaraes
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